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Moviflor prevê extinção de 325 postos de trabalho

O Plano Especial de Revitalização (PER) da Moviflor prevê a extinção de 325 postos de trabalho e o encerramento e/ou substituição de várias lojas, de forma a garantir a sobrevivência da empresa, divulgou hoje a marca portuguesa.

Moviflor prevê extinção de 325 postos de trabalho
Notícias ao Minuto

12:39 - 23/10/13 por Lusa

Economia Emprego

A partir de hoje o PER da Moviflor, que impõe uma reestruturação profunda na empresa, está disponível para votação dos credores e pretende garantir a sobrevivência de uma das marcas portuguesas de referência no setor mobiliário.

De acordo com o plano, está prevista a "extinção de 325 postos de trabalho, com o objetivo de incremento da produtividade, melhoria das eficiências, adequação dos recursos às necessidades do mercado e contenção dos custos", refere a empresa em comunicado.

Prevê que em 2021 "estejam recuperados 270 destes postos de trabalho para um total de 810 trabalhadores nessa data", refere o documento.

"Demos hoje um passo determinante para a sobrevivência da Moviflor. Temos noção da violência de algumas medidas impostas por esta revitalização, mas queremos salientar a confiança dos credores na recuperação económica da empresa", afirma a administração, citada no comunicado.

Além disso, será feita uma reestruturação financeira, "realizada através de um reforço da estrutura financeira com reforço de capitais próprios, amortização do passivo, financiando meios libertos negativos entre 2013 e 2015 e reduzindo as responsabilidades financeiras no curto prazo".

Em relação ao pagamento dos salários em atraso, a Moviflor tem um período de carência de seis meses após a homologação do PER e, após este período, "o pagamento é feito em seis prestações mensais iguais e sucessivas".

A Moviflor adianta que "todas as compensações decorrentes da cessação do contrato de trabalho serão pagas em 36 prestações mensais iguais e sucessivas, sendo a primeira após o período de carência de oito meses a partir da data da cessão do contrato de trabalho".

Também tem previsto o encerramento e/ou substituição de várias lojas com o objetivo de "eliminar os défices de exploração crónica e melhorar globalmente a eficiência operativa".

Os entrepostos logísticos serão alvo de uma substituição e redimensionamento, com o objetivo de reduzir custos operacionais e conter os custos fixos.

"O Entreposto da Maia, já encerrado, foi substituído por uma unidade de menor dimensão, enquanto a unidade de Santa Iria sofrerá um redimensionamento", refere a empresa, no comunicado.

A dívida aos fornecedores será feita "sem 'haircut'" e tem um período de carência e pagamento num prazo alargado, adianta.

A administração da Moviflor espera "contar com o apoio das instituições financeiras, para as quais se prevê a consolidação da dívida e o seu reembolso a 10 anos, incluindo uma carência de juros nos primeiros três anos", lê-se no documento.

Além disso, "conta ainda obter o financiamento necessário para o relançamento da atividade, tendo para o efeito desenvolvido, e atingido, patamares de entendimento com várias instituições, no âmbito do PER".

A administração refere que o Estado acordou que o pagamento dos seus créditos seja feito em 150 prestações.

A Moviflor adianta que os colaboradores, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) foram informados das linhas gerais do plano.

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