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EDP explica que apenas 43% do valor cobrado é energia

A EDP está a enviar aos seus clientes uma informação sobre a forma como é composto o preço da electricidade, na qual afirma que 43% do valor cobrado corresponde à energia.

EDP explica que apenas 43% do valor cobrado é energia
Notícias ao Minuto

18:05 - 09/10/13 por Lusa

Economia Factura da luz

A EDP explica que o preço da eletricidade é composto por duas componentes: energia, "que inclui os custos de produção e comercialização de eletricidade e resulta dos preços formados no mercado" e representa 43% do valor, e tarifa de acesso à rede, que totaliza 57%.

A tarifa de acesso à rede, refere a EDP, engloba os seguintes custos: redes (necessárias ao transporte e à distribuição da eletricidade desde os produtores à sua casa) e Custos de Interesse Económico Geral (CIEG).

Dentro da tarifa de acesso à rede, os CIEG correspondem a 31% (12% do sobrecusto da produção em regime ordinário com as centrais térmicas e hídricas, 7% das rendas pagas aos municípios onde passam as redes, 4% do sobrecusto das regiões autónomas pelo transporte e distribuição de energia, 3% do sobrecusto da produção em regime especial de energias não renováveis, 3% ao sobrecusto da produção em regime especial de energias renováveis e 2% a "outros custos", que a empresa não especifica.

As redes, por sua vez, correspondem a 26% do preço da eletricidade.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da EDP afirmou que a empresa está a divulgar esta informação porque "é obrigatório por lei enviar aos clientes informação mais detalhada um vez por ano".

O envio desta informação por parte da EDP surge depois de, na semana passada, o Governo ter anunciado a criação de uma "contribuição especial" sobre o setor eletroprodutor, que gerará uma receita adicional para o Estado de 100 milhões de euros em 2014.

O executivo anunciou também que vai avançar com um segundo conjunto de medidas que permitirão uma redução de custos do sistema elétrico que pode atingir os 1.400 milhões de euros.

Este segundo pacote de medidas segue-se a um primeiro, aprovado no âmbito da sétima avaliação ao cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) português e que deverá gerar uma poupança de 2.080 milhões de euros.

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