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BCP vai manter apoio de 600 mil euros à cultura em 2014

O presidente da Fundação Millennium BCP, Fernando Nogueira, disse hoje à agência Lusa, em Lisboa, que a entidade pretende manter o apoio mecenático de 600 mil euros na área da cultura em 2014.

BCP vai manter apoio de 600 mil euros à cultura em 2014
Notícias ao Minuto

16:43 - 18/09/13 por Lusa

Economia Financiamento

O responsável falava no final da apresentação da Feira do Património, que vai reunir profissionais e empresas das áreas da cultura, turismo e economia em 40 expositores nos dias 18, 19 e 20 de outubro, no Museu de Arte Popular, na capital.

A Fundação Millennium BCP é o principal parceiro e mecenas deste evento, que irá incluir um Seminário Internacional intitulado "Património, economia e turismo: um caminho de futuro", com a participação de especialistas de Portugal, Itália, Espanha, França e Grécia.

No final da apresentação, questionado pela Lusa sobre os apoios que a Fundação tenciona realizar na área da cultura para o próximo ano, Fernando Nogueira indicou que a entidade aprovou recentemente um plano estratégico até 2017.

“Este ano foram destinados 600 mil euros à cultura e, desse valor, 300 mil são para o património”, precisou, acrescentando que "a intenção é continuar o apoio mecenático neste nível em 2014".

A Fundação Millennium BCP, criada em 1991, faz anualmente apoios mecenáticos nas áreas da cultura, educação e solidariedade social.

"Do orçamento global para estas áreas, a cultura tem recebido cinquenta por cento e metade desse valor vai para a promoção e recuperação de património artístico e histórico", disse Fernando Nogueira, que assumiu há três anos a presidência da Fundação.

Esta semana, o BCP anunciou que deverá reduzir em 20% o número de colaboradores e de sucursais até 2017, representando menos 1.200 funcionários e quase uma centena de balcões face a este ano.

Questionado sobre esta redução, e se o banco pretende também fazer cortes nos apoios mecenáticos, Fernando Nogueira comentou que "não é expectável, apesar da conjuntura difícil" no país.

"A Fundação vive autonomamente em relação ao banco. Claro que depende de um orçamento anual, e nos últimos anos tem havido alguma redução, porque o banco está a fazer economias, e toca a todas as áreas", contextualizou.

Ressalvando que, "na atual conjuntura, é difícil fazer previsões a longo prazo", Fernando Nogueira indicou que a intenção da Fundação "é continuar a realizar os mesmos apoios mecenáticos na área da cultura e, em particular, no património, que se manterá uma área-chave".

Esta opção "está relacionada com a importância que damos ao setor do património, para nós um dos valores essenciais na área da cultura", vincou o presidente da Fundação que, nos últimos três anos investiu cerca de um milhão de euros na área.

Entre outros projetos, a fundação apoiou a reabilitação do Convento dos Agostinhos (Vila Viçosa), a recuperação do Palácio da Bolsa (Porto) e os restauros do claustro e do retábulo do altar-mor da igreja do Mosteiro dos Jerónimos, do teto da Igreja da Encarnação e do altar de Santo António no Convento da Madre de Deus, no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa.

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