Cortes salariais estão na mira do BCP para reduzir custos
O banco liderado por Nuno Amado está a estudar, apurou o Jornal de Negócios, a possibilidade de avançar com reduções salariais e um novo programa de rescisões amigáveis por forma a alcançar a meta imposta pela Direcção-geral da Concorrência da União Europeia, de reduzir em 25% os custos com pessoal até ao final de 2015.
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Economia Banca
O Jornal de Negócios revela hoje que o BCP está a ponderar avançar com cortes nos salários dos seus funcionários, respondendo assim à exigência da Direcção-geral da Concorrência da União Europeia, que pretende que esta entidade bancária reduza em 25%, até final de 2015, os custos com pessoal.
Para tal, acrescenta o Jornal de Negócios, o banco liderado por Nuno Amado, vai procurar fazê-lo negociando com os sindicatos do sector a redução salarial, ao mesmo tempo que apresentará um novo plano de redução de efectivos através de rescisões amigáveis.
Este corte nos salários poderá ser feito através de ajustamentos de horários e complementos salariais, não estando excluída a possibilidade de renegociar actuais remunerações. Em consequência da poupança alcançada com esta operação, será avaliada a dimensão do plano de rescisões.
Além destas medidas, este plano de reestruturação do BCP, refere o Jornal de Negócios, implica ainda o abandono de algumas linhas de negócio, a venda do banco na Roménia, e da posição no grego Piraeus.
Recorde-se que, no final do ano passado o banco liderado por Nuno Amado já reduziu o seu quadro doméstico em cerca de mil trabalhadores, nomeadamente através de reformas antecipadas e saídas naturais.
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