Desde que a troika chegou a Portugal, em 2011, já encerraram 13.843 empresas, revela o barómetro empresarial da consultora D&B, citado pelo DN.
De Janeiro a Julho deste ano, já se contabilizaram 3. 524 empresas falidas, equivalente a 500 novas insolvências por mês, sendo que a maioria (cerca de 700) é do sector da construção, seguindo-se o retalho e a indústria transformadora
O Porto lidera os distritos onde estes processos são mais frequentes (1.420), ocupando Lisboa o segundo lugar (com 1.199) e Braga o terceiro (739).
No entanto, o número de insolvências fica aquém daquilo que se registava no mesmo período do ano passado, quando 5.650 empresas tinham falido, o que significa um decréscimo de 5,5%.
Hoje em dia, a tendência é para mais falências pessoais do que empresariais. Enquanto as primeiras passaram de 17,1% para 62,6%, as segundas vieram a diminuir desde 2011, quando se registaram 81,3%, estando actualmente nos 37,1%.