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Para lá dos "erros graves", FC Porto atira-se à arbitragem
O FC Porto perdeu ontem, domingo, com o Arouca e a equipa dos 'azuis e brancos' viu-lhes ser negado um golo regular. Esta segunda-feira, eis as críticas e as denúncias.
© Global Imagens
Desporto Contestação
A arbitragem começa a ser tema incontornável de mais uma época desportiva. O Sporting tem sido um dos clubes que, publicamente, mais crítica, mas esta segunda-feira é vez de o FC Porto apontar baterias a Vítor Pereira, 'chefe' dos árbitros.
Na sua newsletter diária, os 'azuis e brancos' criticam uma arbitragem de “apito leve”, queixam-se de um golo mal anulado e falam ainda de coincidências de árbitros, mas também do facto de haver alegada relação familiar entre Vítor Pereira e os dirigentes do Arouca.
Apesar de serem admitidos “erros graves” à formação de José Peseiro, é mencionada, sem sombra de dúvida, erro também ao árbitro do encontro, Rui Costa.
“É verdade que a equipa cometeu erros graves nos dois golos do Arouca, que a penalizaram bastante, mas também foi muito penalizada por uma arbitragem de apito leve para os jogadores do FC Porto e que anulou um golo legal, que na altura daria o 2-1 a favor dos Dragões”, começam por referir os 'dragões'.
“José Peseiro assumiu que a equipa cometeu erros graves, mas não teve medo das palavras ao apontar o dedo ao árbitro, porque aquele golo de Brahimi não é sequer um lance que possa originar dúvidas e mesmo que as houvesse, no fora de jogo na dúvida beneficia-se o ataque. Exceto, pelos vistos, quando é o ataque do FC Porto, tantos e tantos os lances de fora de jogo mal assinalado que têm penalizado a nossa equipa, ontem com custos muito evidentes no resultado”, explica-se.
“E depois há coincidências que só podem ser mesmo isso, coincidências. Rui Costa, o mesmo árbitro que há um mês perdoou um penálti ao Rio Ave, voltou ao Dragão para se voltar a enganar contra o FC Porto. Coincidência, certamente. Rui Costa, curiosamente, é irmão de Paulo Costa, membro do Conselho de Arbitragem. O adjunto de Lito Vidigal, curiosamente, é filho de Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem. Tudo coincidência. No caso, coincidências familiares”, critica-se.
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