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"Incendiário? Focam-se no meu boneco e não no trabalho que fiz"

Numa entrevista ao Expresso, o líder ‘leonino’ expõe uma faceta pouco conhecida de si. Diz que o Bruno de Carvalho que defende o Sporting é um ‘boneco’ por necessidade.

"Incendiário? Focam-se no meu boneco e não no trabalho que fiz"
Notícias ao Minuto

14:10 - 13/10/15 por Notícias Ao Minuto

Desporto Bruno de Carvalho

Bruno de Carvalho tem estado bastante ativo nas últimas semanas. Há dias foi ao programa da TVI 24 Prolongamente e a conversa que manteve com comentadores e jornalista tornou-se tema de matéria jornalística.

Porém, o presidente do Sporting diz que era necessário apresentar-se perante os adeptos e apesar de considerar que poderá ter ‘pecado’ em algumas questões, continua a afirmar que era necessária aquela entrevista

“Acho que muitos sportinguistas gostariam de dizer o que eu digo, talvez de uma forma menos assertiva ou com outro vocabulário. Aliás, até há adeptos do Benfica e do FC Porto que me querem tirar fotografias e me dizem que gostam da frontalidade. Eu quero chegar a todo o lado e fazer-me ouvir em todos os estratos sociais, do príncipe ao pedreiro. Um presidente de um clube grande lidera milhões. Mas este também é um problema do país, que o vejo muito dividido, sem caminho”, afirmou ao Expresso.

“Sou considerado incendiário. Mas sou frontal, direto, por vezes corrosivo, detesto a estupidez, a hipocrisia e os falsos intelectuais. Agora, no meio disto tudo, alguém reparou que os incidentes com as claques do Sporting acabaram? Tochas? Assaltos? Facadas? E estou a dizer-lhe coisas que nos têm acontecido desde que cheguei. Focam-se no meu boneco e não no trabalho que fiz”, rematou sobre o tema, partindo depois para a questão da sua presença no programa Prolongamento.

Falando numa entrevista eficaz, Bruno de Carvalho lembrou que apesar disso a imagem institucional que passou não foi boa, mas lembrou que até os mais certos erram.

“De zero a dez? Olhe, quanto à eficácia, 10. Quanto à imagem que passou, enquanto presidente do Sporting e a imagem institucional, entre o quatro e o cinco, como é lógico. Ninguém gosta de tudo o que diz e faz, nem a Madre Teresa de Calcutá”, rematou o presidente dos ‘leões’.

Voltando ao tema Carrillo, Bruno de Carvalho lembrou que o atleta está a ser penalizado pelo seu próprio comportamento, isto porque deu duas palavras ao clube, e a SAD manifestou-se sempre interessada em garantir a renovação de contrato.

“Está a decorrer um processo disciplinar e isso leva o seu tempo. Nós tentámos renovar com ele, mas o comportamento dele não tem sido correto. Reconheço o direito do jogador em não querer renovar, mas também há os deveres dos funcionários. Quando nos apercebemos das coisas, tentámos vendê-lo; não deu. Ele disse-me duas coisas: “Sim, vou assinar”, antes de ir para a seleção do Peru; “não quero jogar mais no Sporting e vou sair de borla”, quando regressou da seleção. Foi de um extremo ao outro”, voltou a relembrar o dirigente máximo dos ‘leões’.

Por fim, instado a comentar sobre que relação mantém com Jorge Jesus, Bruno de Carvalho lembra que não pretende ser treinador do clube e garante que há interessados em que técnico e presidente se deem mal.

“O Jorge é focado e determinado nas suas ideias; entrega-se e exige entrega. E eu sou exatamente igual. Mas eu percebo onde quer chegar. (…) Toda a gente está muito curiosa, diria mesmo, ansiosa, para que eu e o Jorge nos demos mal, para que haja um conflito, para comprovar qualquer ideia. Eu não quero ser treinador e ele não quer ser presidente”, concluiu.

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