Caso Cardinal: altercações e... prendas para árbitros em Alvalade

Os quatro árbitros foram ouvidos e falaram no medo que lhes causou a divulgação dos dados pessoais.

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Notícias Ao Minuto
09/09/2015 13:52 ‧ 09/09/2015 por Notícias Ao Minuto

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Casos

O chamado Caso Cardinal continua e esta quarta-feira foi a vez de Artur Soares Dias, Jorge Sousa, Rui Silva e Vasco Santos serem ouvidos no Campus da Justiça, em Lisboa. Os depoimentos tiveram como elemento comum o medo que os árbitros sentiram após a lista de dados pessoais, alegadamente elaborada por ordem do ex-vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão, ter sido colocada on-line.

Nas declarações reproduzidas pelo jornal Record, Jorge Sousa admitiu ter sentido “revolta” e “nojo” pela divulgação dos dados pessoais dos árbitros, naquilo que adjetivou de "deplorável, lamentável e repugnante”. Rui Silva disse que, ao ver os seus dados online, sentiu medo pela família. “Senti-me em perigo por saber que havia alguém que sabia onde morava. Tenho uma filha e era complicado ter alguém à porta. Fiquei preocupado com o que podia acontecer. Não quero ter ninguém à minha espera à porta para me agredir”.

Vasco Santos reiterou o sentimento de medo. “Fiquei estupefacto por saber que havia dados que nos punham em perigo. Tive receio e mudei as minhas rotinas e as da minha família. Na rua desconfiava de toda a gente e evitava andar com a minha filha de três anos na rua”.

O árbitro acrescentou um pormenor curioso, relacionado com uma… prenda. “Em Alvalade foi-me oferecida camisola com o meu nome e idade e também uma mascote do Sporting. Foi Luís Duque [administrador da SAD do Sporting na altura] que me fez a oferta, dizendo quer era uma atenção para com os árbitros”.

Já Artur Soares Dias admite nunca ter recebido prendas, mas falou em altercações com Pereira Cristóvão. “Nunca tive tratamento diferenciado em Alvalade, nem recebi prendas, mas uma vez lembro-me que Pereira Cristóvão estava na zona do túnel e pedi à polícia que o identificasse, porque não o conhecia. Ele quis fazer notar a sua presença e identificou-se como elemento da Polícia Judiciária, dizendo 'o senhor sabe quem eu sou, eu sou da PJ'. Respondi-lhe que não sabia, nem queria saber e considerei-o expulso”.

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