A braçadeira deste 'dragão' tem sotaque: quando equipa vira 'time'
Formação do FC Porto viu sair a maior referência lusa do balneário, ficando a braçadeira entregue aos brasileiros. Tendência ainda se poderá inverter nos próximos anos com a maior influência espanhola.
© Global Imagens
Desporto FC Porto
O balneário do FC Porto tem vindo a sofrer grandes alterações nos últimos dois anos com a constante entrada e saída de jogadores. Uma das consequências do 'efeito Lopetegui' foi a chegada de atletas do país vizinho e a saída de referências do balneário como Ricardo Quaresma, mantendo-se vários brasileiros.
Se antes da chegada o capitão já era o brasileiro Helton, a tendência mantêm-se num balneário que cada vez mais fala castelhano e português.. do Brasil. Para isso basta ver a inversão da tendência para is buscar jogadores ao Brasil (estes encareceram), para trazer colombianos, mexicanos e, lá está, espanhóis. Contudo há ainda uma tentativa de minorar esta tendência com a chegada de atletas formados no clube como André André e Sérgio Oliveira, portugueses, mas com pouco tempo de clube para poderem ser vistos como líderes do balneário. Assim sendo passam a ser brasileiros os elementos mais antigos do plantel portista.
Com a saída de Jackson Martínez e Danilo, Maicon e Alex Sandro subiram de estatuto, mantendo-se Helton, elemento mais antigo do plantel, como a primeira opção.
O esquerdino é agora terceiro capitão na hierarquia, depois de aceitar continuar de 'azul e branco' durante pelo menos mais um época, tendo já comandado os companheiros diante de Borussia Moenchengladbach e Schalke 04.
Alex Sandro tem sido visto cada vez mais solto e a sua voz de autoridade já se vai fazendo sentir durante os encontros, mostrando a habitual entrega ao jogo, mas mais comunicativo com os companheiros e tentando motivar todo o 'time'. A braçadeira agora fala 100 por cento português... mas com sotaque.
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