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Comité Olímpico quer parte da receita das moedas comemorativas do Rio

O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) disse hoje esperar que o Governo tenha a "sensibilidade suficiente" para repartir com o organismo parte da receita obtida com as moedas comemorativas da participação nos Jogos Olímpicos de 2016.

Comité Olímpico quer parte da receita das moedas comemorativas do Rio
Notícias ao Minuto

14:23 - 06/07/15 por Lusa

Desporto Jogos Olímpicos

"Aquilo que eu espero é que da parte do Governo haja a sensibilidade suficiente para entender que se trata de uma edição com significado especial e que aqui reside em parte a possibilidade de encontrar meios de financiamento para suportar as despesas de deslocação da participação nacional os Jogos Olímpicos" do Rio de Janeiro, observou José Manuel Constantino.

O presidente do organismo olímpico estima que o custo da deslocação da comitiva lusa ao Brasil ascenda a 700.000 euros, pelo que o COP "tem de ser compensado da forma que o Governo entender mais adequada", algo que nem sempre aconteceu no passado relativamente a esta iniciativa.

José Manuel Constantino, que falou após a cerimónia de apresentação das duas moedas comemorativas da participação portuguesa nos Jogos Olímpicos de 2016, na sede do COP, em Lisboa, considerou que o projeto tem o valor simbólico de poder "levar um pouco de Portugal por esse mundo fora".

A primeira moeda, cunhada ainda em 2015, será de coleção, com acabamento em ouro e prata e de valor facial de 2,5 euros, centrando-se na preparação para os Jogos Olímpicos, enquanto a segunda será uma moeda corrente comemorativa de dois euros, a ser colocada em circulação em 2016, alusiva à participação portuguesa no torneio.

Para a artista plástica Joana Vasconcelos, responsável pelo desenho das duas moedas, o projeto conjunto do COP e da Imprensa Nacional-Casa da Moeda representou "um grande desafio", até porque implicou ter de trabalhar a uma escala muito mais pequena da que está habituada.

"Resolvi fazer uma moeda olímpica que é constituída por duas partes, prata e ouro, normalmente, as medalhas que se ganham neste tipo de eventos, que se unem para formar um todo. Na moeda de uso corrente resolvi colocar o coração de Viana, que é um símbolo tradicional português, mas também uma obra minha e que simboliza o amor pelos nossos desportistas", explicou a artista.

As 10 medalhas conquistadas pelos atletas portugueses nos Jogos Europeus, em Baku, levou José Manuel Constantino considerar que se tratou de um "sinal positivo", mas o dirigente olímpico lembrou que os Jogos Olímpicos "são uma competição de natureza completamente distinta" e que os resultados não são transponíveis.

O triatleta João Silva, que obteve a primeira medalha de Portugal nos Jogos Europeus, concordou que "são duas competições bastante diferentes", ainda que a prata conquistada em Baku constitua um "estímulo bastante importante" a um ano do início dos Jogos Olímpicos.

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