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O 'rei' Jesus e os 'milagres' de Petit e Viterbo

Jorge Jesus foi um dos grandes obreiros do 'bis' do Benfica na I Liga portuguesa de futebol e, como tal, o 'rei' entre os treinadores, mas outros também foram protagonistas, e inesperados, como Petit e Viterbo.

O 'rei' Jesus e os 'milagres' de Petit e Viterbo
Notícias ao Minuto

17:00 - 24/05/15 por Lusa

Desporto I Liga

Jorge Jesus foi um dos grandes obreiros do 'bis' do Benfica na I Liga portuguesa de futebol e, como tal, o 'rei' entre os treinadores, mas outros também foram protagonistas, e inesperados, como Petit e Viterbo.

Vencedor da prova pela terceira vez, Jorge Fernando Pinheiro de Jesus, de 60 anos, colocou-se no segundo lugar do 'ranking', apenas atrás do brasileiro Otto Glória (seis cetros) e junto a 'monstros' como Béla Guttman, Fernando Riera, Jimmy Hagan, Artur Jorge ou Sven-Goran Eriksson.

O técnico natural da Amadora tornou-se igualmente o primeiro português a revalidar o título ao comando do Benfica, que já não 'bisava' há mais de 30 anos e somou também o terceiro cetro em seis anos - a 'era Jesus'.

O Benfica somou o 34.º título e o seu treinador tem muito a ver com isso, pela forma como construiu um novo 'onze', depois de perder Oblak, Garay, Siqueira, Markovic, Rodrigo, André Gomes e Cardozo, mais Enzo Perez, em janeiro.

Os que ficaram do ano passado (Maxi Pereira, Luisão, o promovido Jardel, Salvio, Gaitán e Lima) foram a base, reforçada com Júlio César, Eliseu, Samaris, Pizzi, Talisca e Jonas, que Jesus soube 'encaixar' na perfeição na equipa.

Foi com estes 'argumentos' - pareciam poucos no arranque da época, nomeadamente para bater um FC Porto alvo de um enorme investimento -- que Jesus chegou ao cetro, sempre fiel a um '4-4-2' já uma raridade em equipas de topo.

Por tudo um pouco, o treinador do Benfica monopolizou as atenções entre os seus pares, numa época em que 11 dos 18 participantes se 'aguentaram' com as primeiras escolhas e só uma equipa mudou duas vezes, o Penafiel, o último.

Entre os que ficaram de início ao fim, destaque 'imenso' para o ex-internacional luso Petit, que veio como o Boavista do Campeonato Nacional de Seniores, após a subida 'administrativa', e salvou-se contra todos os prognósticos.

Como uma grande maioria de jogadores desconhecidos e sem qualquer experiência de I Liga, os 'axadrezados' souberam tirar o melhor partido do seu sintético, onde somaram oito das suas nove vitórias na competição.

Em reduto alheio, o Boavista apenas venceu uma vez, em Setúbal, mas foi capaz, por exemplo, de empatar a zero no Estádio do Dragão, frente ao FC Porto.

Destaque ainda para as estreias positiva de Sérgio Conceição no Sporting de Braga, Miguel Leal no Moreirense e Pedro Martins no Rio Ave, bem como para o regresso de Paulo Fonseca ao Paços de Ferreira.

Em termos de continuidade, destaque para o bom trabalho de Rui Vitória (Vitória de Guimarães), Manuel Machado (Nacional), mesmo falhando a Europa, e Pedro Emanuel (Arouca).

Por seu lado, o único estrangeiro no arranque, o espanhol Julen Lopetegui foi a grande deceção, ao não conseguir levar o FC Porto à reconquista do título, depois de receber 'carta-branca' para contratar reforços.

Chegaram muitos, mas o ex-selecionador espanhol de sub-21 nem sequer conseguiu passar pelo primeiro lugar, acabando 'perdido' num 'manto' de desculpas, justificações e acusações, dirigidas ao Benfica e aos árbitros.

No Sporting, Marco Silva não conseguiu repetir o segundo lugar de Leonardo Jardim e ficou cedo afastado de um título assumido como objetivo pelos 'leões'. Salvou-se a 'Champions', num ano sem sorrisos, em que pareceu sempre em rota de 'colisão' com o presidente Bruno de Carvalho.

No que respeita aos conjuntos que mudaram de técnico, o único que ganhou verdadeiramente com a alteração foi a Académica, com o 'santo da casa' José Viterbo a garantir a manutenção, depois de receber de Paulo Sérgio o 17.º posto, com uma mísera vitória, em 21 jornadas.

De resto, José Mota (substituto de João de Deus) não logrou salvar o Gil Vicente, nem Rui Quinta e Carlos Brito, que sucederam ao estreante Ricardo Chéu, o Penafiel.

Por seu lado, Jorge Simão manteve o sexto lugar em que Lito Vidigal deixou o Belenenses, enquanto Ivo Vieira (substituto de Leonel Pontes), Fabiano Soares (José Couceiro) e Bruno Ribeiro (Domingos Paciência) melhoraram algo Marítimo, Estoril-Praia e Vitória de Setúbal, respetivamente.

- Os clubes que mudaram de treinador na edição 2014/15: Jornadas Treinador J V E D GOLOS P Clas. Gil Vicente (1/3) João de Deus 3 0 0 3 2-7 0 16.º (4/34) José Mota 31 4 11 16 23-53 23 17.º Penafiel (1/4) Ricardo Chéu 4 0 0 4 1-0 0 18.º (5/25) Rui Quinta 21 4 4 13 21-40 16 18.º (26/34) Carlos Brito 9 1 3 5 7-29 6 18.º Vitória de Setúbal (1/17) Domingos Paciência 17 4 2 11 11-30 14 15.º (18/34) Bruno Ribeiro 17 3 6 8 13-26 15 14.º Académica (1/21) Paulo Sérgio 21 1 12 8 12-27 15 17.º (22/34) José Viterbo 13 3 5 5 14-19 14 15.º Marítimo (1/23) Leonel Pontes 23 8 13 12 29-33 27 11.º (24/34) Ivo Vieira 11 4 5 2 17-12 17 9.º Estoril-Praia (1/23) José Couceiro 23 6 7 10 22-39 25 12.º (24/34) Fabiano Soares 11 3 6 2 16-17 15 12.º Belenenses (1/25) Lito Vidigal 25 9 9 7 25-26 36 6.º (26/34) Jorge Simão 9 3 3 3 9-9 12 6.º

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