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Presidente da federação holandesa é o 5.º candidato à FIFA
O presidente da federação holandesa de futebol, Michel van Praag, é o quinto candidato à presidência da FIFA, numa corrida eleitoral para a qual o presidente em exercício, Joseph Blatter, é o principal favorito à vitória.
© Reuters
Desporto Corrida
Van Praag, de 67 anos, é pouco conhecido do grande público, mas, a 10 de junho de 2014, deu nas vistas, quando enfrentou Blatter e desfiou ao microfone tudo o que pensava sobre os malefícios da gestão do atual presidente, candidato a um quinto mandato.
Nessa ocasião, em São Paulo, no Brasil, por altura do congresso que reuniu as confederações da Ásia, África, Europa, América do Sul, América do Norte, Central, Caraíbas e Oceania, Van Praag afirmou: "Não é nada de pessoal, mas a reputação da FIFA é hoje indissociável da corrupção. A FIFA tem um presidente que é você, que é responsável, e como tal não tem condições para continuar a representá-la, nem seria bom para o organismo que isso acontecesse."
"No interesse da democracia e do debate, pensamos que é positivo para o futebol se aparecerem candidatos credíveis", comentou hoje Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, embora as chances de Van Praag vencer as eleições para a presidência da FIFA sejam reduzidas, mesmo com o apoio das federações europeias.
Presidente em exercício desde 1998, Blatter terá 79 anos quando se realizarem as eleições de 29 de maio de 2015, para as quais vão concorrer mais três candidatos, além do atual presidente e Van Praag, que são o príncipe Ali bin Al Hussein, da Jordânia, Jerôme Champagne e o antigo futebolista David Ginola, ambos franceses.
O príncipe jordano é o mais jovem dos candidatos, com 39 anos, é vice-presidente da FIFA, mas tem uma desvantagem que decorre do facto de não gerar unanimidade no seio da Confederação Asiática.
Por outro lado, o influente Sheik Ahmad Al Fahad, presidente do Comité Olímpico Aisático, reiterou o apoio a Blatter, por considerar que ainda é "muito cedo" para o príncipe Ali aceder à presidência.
Quanto a Jerôme Champagne, de 56 anos, ex-vice presidente da FIFA e ex-diplomata, também ele desconhecido do grande público, foi o primeiro a assumir a candidatura, mas as suas chances de vencer a eleição são consideradas nulas.
Antigo colaborador da revista francesa France Football, confessou há dias àquela publicação desportiva que ainda não tinha recolhido o apoio de cinco federações filiadas na FIFA, necessárias para validar a sua candidatura, e que espera consegui-lo até à meia-noite de quinta-feira, data limite para esse efeito.
A grande surpresa da corrida eleitoral foi o ex-jogador do Paris Saint-Germain David Ginola, de 47 anos, que apresentou a sua candidatura com o apoio de um patrocinador, uma casa de apostas irlandesa.
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