"Era algo que já estava mais ou menos conversado e acordado desde que o António [Cunha Vaz] tinha assumido a área da comunicação da Federação. Tínhamos chegado à conclusão que podia haver uma ou outra incompatibilidade", disse hoje à Agência Lusa o vice-presidente do Sporting, quando questionado sobre os motivos que conduziram à rescisão do contrato entre o clube de Alvalade e aquela empresa, que presta serviços de assessoria na área da comunicação.
Segundo o dirigente ‘leonino’, esta nova situação que se criou com a existência de dois contratos em vigor entre a Cunha Vaz e duas entidades na área desportiva levou a que se chegasse a "um entendimento para uma separação amigável no final de 2012" entre aquela empresa e o Sporting.
A Cunha Vaz acompanhava o Sporting nas áreas da comunicação digital, assessoria mediática e consultoria estratégica, sempre em estreita colaboração com o departamento de comunicação do Sporting, desde a campanha eleitoral do actual presidente Godinho Lopes, no primeiro trimestre de 2011.
Uma das críticas apontadas à área de comunicação no decurso do mandato de Godinho Lopes era o facto de existirem dois departamentos estanques, um que trabalhava diretamente com o presidente e com o Conselho Directivo, sob a orientação da Cunha Vaz e Associados, e outro que reportava apenas à SAD, e para o qual foi contratado o jornalista Pedro de Sousa, por indicação de Luís Duque.
No âmbito da recente reestruturação levada a efeito na área da comunicação do Sporting, que passou a ser liderada por Rui Paulo Figueiredo, criou-se um único departamento, que serve o clube e a SAD, para o qual trabalham Pedro Sousa e Miguel Morgado, da Cunha Vaz e Associados, que deixará de exercer funções a partir da próxima sexta-feira em consequência da rescisão contratual recentemente acordada.
