Na 14.ª e última etapa da Liga de Diamante, prova em que foram fixadas sete melhores marcas do ano, Barshim sobressaiu, ao passar logo à primeira os 2,43 metros, a apenas dois centímetros do recorde mundial do cubano Javier Sottomayor.
Tentou sem sucesso o recorde do mundo, tal como o ucraniano Bohdan Bondarenko, seu maior rival na disciplina, que após passar 2,40 metros mandou subir para 2,46, para tentar ganhar o concurso.
Na ausência, mais uma vez, do jamaicano Usain Bolt, o norte-americano Justin Gatlin dominou na velocidade, juntando aos 200 metros uma bela vitória em 100 metros, com 9,77 segundos (vento: +0,6 m/s).
Da elite dos melhores "sprinters", só não estava na partida Bolt, o que dá mais valor à vitória de Gatlin, que deixou para trás o seu compatriota Michael Rodgers (9,93) e o jamaicano Asafa Powell (9,95).
A velocidade norte-americana também esteve em grande no setor feminino, com o máximo do ano dos 200 metros para Allyson Felix, em 22,02 (+0,1).
Felix retirou por um centésimo da lista de melhores do ano a campeã da Europa, a holandesa Dafne Schippers, apenas terceira com 23,20, imediatamente atrás da francesa Myriam Soumaré (20,11, recorde pessoal).
Os 3.000 metros obstáculos desceram finalmente este ano dos oito minutos, com a vitória, esperada, do queniano James Kipchoge Birech, à frente do francês Mahiedine Mekhissi Benabbad, o atleta que em Zurique se viu desapossado do título por ter cortado a meta em tronco nu.
Longe da forma patenteada em pista coberta, ainda assim o francês Renaud Lavillenie é o melhor no salto com vara, que ganhou com 5,93 metros.
As outras duas melhores marcas do ano, esperadas, foram para a checa Barbora Spotaková, com 67,99 metros no dardo, e para a neozelandesa Valerie Adams, com 20,59 metros no lançamento do peso.