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"Liga já pode funcionar na legalidade"
Rui Alves reagiu, na sua página do Facebook e no site de candidatura à presidência da Liga, à decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em dar provimento ao recurso por ele apresentado validou a candidatura do ex-presidente do Nacional às eleições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
© Global Imagens
Desporto Rui Alves
"Estão finalmente criadas condições para que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional possa funcionar na legalidade. É evidente que o exercício do cargo por parte do dr. Mário Figueiredo está em condições de ilegalidade, pois resultou de uma eleição que foi consequência de uma deliberação hoje anulada em definitivo pelo Conselho de Justiça. Não tem qualquer suporte legal a deliberação que rejeitou a presença da minha lista no ato eleitoral e isso ficou hoje bem claro", escreveu Rui Alves, na sua página do Facebook.
O candidato a presidente da Liga deixou ainda um desejo: "Vamos esperar que o presidente da Assembleia, num assomo último de dignidade, devolva a legalidade a este órgão tão importante na supervisão daquilo que é o futebol profissional em Portugal e vamos confiar no futuro e acreditar na vitória no ato eleitoral que se irá repetir".
Apesar de todas as contrariedades, Rui Alves garante que não perdeu motivação para levar por diante o seu projeto. Pelo contrário: "Quando recorremos de algo que sentimos que, do ponto de vista jurídico, corresponde a uma aberração, como foi o caso dessa deliberação, e vemos confirmada pelos órgãos competentes tal situação, sentimo-nos naturalmente satisfeitos. Sou um cidadão português que vive num estado de direito, vou sempre lutar para que esta situação se imponha acima de todas as outras e portanto penso que a credibilização do futebol profissional em Portugal passa muito por viver dentro deste estado de direito que é conformar-se com a legalidade e fazer a defesa dessa legalidade", acrescentou.
"Infelizmente ainda existem dirigentes que apelam ao não recurso aos tribunais, procurando que o futebol seja um mundo à parte, numa espécie de lei da selva do mais forte. Isso tem de ser alterado. O meu projeto é claramente de socialização da família do futebol profissional, e onde todos são importantes. Obviamente que há emblemas que têm e representam muito mais associados, mas do ponto de vista da organização, ela deve tender para regras de equilíbrio, de justiça e de sustentabilidade de todos os participantes no futebol profissional e é por isso sempre tenho lutado e lutarei ainda mais se for presidente da Liga", concluiu.
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