À entrada de uma cerimónia, no Porto, para entrega de prémios de uma instituição da cidade, o antigo técnico dos "dragões" revelou que gostaria de regressar "um dia, seja para que cargo for", embora afirme que a sua carreira "vai continuar no estrangeiro".
Parado até junho, o que decidiu em conjunto com a sua equipa, André Vilas-Boas confessou estar "à procura das melhores soluções possíveis", mas todas fora de Portugal.
Porém, não "despiu" a sensação de adepto e comentou o atual momento dos portistas: "O FC Porto perdeu a vantagem de cinco pontos que tinha, e agora quer encurtar distâncias. E estou esperançoso que aconteça".
"As exibições têm que melhorar, como o seu treinador já assumiu em autocrítica e teve um bom reforço, o Ricardo Quaresma, pois era notório que havia défice nas alas", afirmou o treinador que foi campeão nacional em 2010/11 e vencedor da Liga Europa.
Questionado sobre as diferenças de estilo de jogo por comparação com o atual treinador, André Vilas-Boas voltou a sair em defesa de Paulo Fonoseca: "São estilos diferentes, mas a determinação do Paulo está lá, e o apoio do presidente também. Estão reunidas as máximas condições para todos terem sucesso. Acredito que as coisas se vão inverter e agradou-me a união à volta do clube, do treinador e do grupo".
Atento ao quotidiano dos "dragões", disse ter acompanhado o "clássico" da Luz, que o FC Porto perdeu por 2-0, e comentou que o jogo "teve uma carga emocional muito grande, que o Benfica aproveitou da melhor forma".
