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Filmes de João Canijo e Leonardo António estreiam amanhã

Os filmes ‘É o amor’, de João Canijo, e ‘O frágil som do meu motor’, primeira longa de Leonardo António, estreiam-se na quinta-feira nos cinemas portugueses.

Filmes de João Canijo e Leonardo António estreiam amanhã
Notícias ao Minuto

11:02 - 24/04/13 por Lusa

Cultura Cinema

‘É o amor’, filme entre o documentário e a ficção, foi exibido na semana passada no festival IndieLisboa - onde integra a competição nacional - e apresenta uma história sobre amor, trabalho, sacrifícios e dedicação à família.

Rodado entre mulheres de pescadores de Caxinas (Vila do Conde), o filme tem argumento de João Canijo e Anabela Moreira, actriz que viveu de perto o trabalho das mulheres dos pescadores, em particular de uma mestra, Sónia Nunes, acompanhou-lhes o dia-a-dia, enquanto os maridos estavam em alto mar.

O realizador e a actriz não queriam caricaturar ou tipificar personagens, mas registar uma verdade, assumida por aquelas mulheres de pescadores, disse Anabela Moreira à agência Lusa.

Em ‘É o amor’, Canijo deu sobretudo protagonismo às mulheres, mas levou Anabela Moreira a questionar-se novamente como actriz, tal como já tinha feito em filmes anteriores como ‘Noite escura’ e ‘Mal nascida’.

Na quinta-feira estreia também nos cinemas ‘O frágil som do meu motor, primeira longa-metragem de Leonardo António, realizador de 31 anos, com experiência na área audiovisual e que antes tinha rodado a curta-metragem ‘Aqua’ (2008) e a série televisiva ‘Noctívagos’ (2008).

"O frágil som do meu motor", com um orçamento "abaixo dos cem mil euros", foi rodado sem apoios financeiros públicos, com a ajuda de um produtor estrangeiro e muitas cedências técnicas, nomeadamente do elenco, referiu o realizador à Lusa.

O filme "desafia os portugueses, porque não é um género muito visto", disse Leonardo António, sublinhando que junta "duas fórmulas: o drama e o 'thriller' de Hollywood", para contar uma história de mistério, envolvendo um assassino em série de mulheres, uma enfermeira e um inspector, ambos apanhados na trama, que só se desvenda mesmo no final.

A narração do filme é atribuída a um bebé, que está ainda no útero materno, e que vai relatando os acontecimentos.

Leonardo António, que rodou o filme entre 2010 e 2011 no Porto, Peso da Régua e no parque natural da Serra da Estrela, disse ter sido influenciado por uma "panóplia de filmes e personagens dos anos 1980 e 1990", citando ‘Sete pecados mortais’ (1995), ‘Os suspeitos do costume’ (1995), ‘Nove semanas e meia’ (1987), mas também ‘O caçador’, de Michael Cimino, de 1978.

‘O frágil som do meu motor’, com Alexandra Rocha, João Vilas Boas, Gustavo Vargas e Rui Luís Brás nos principais papéis, foi exibido no ano passado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Brasil.

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