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DGArtes publica "decisão final" sobre apoios pontuais a projectos
A Direcção-Geral das Artes (DGArtes) publicou, esta sexta-feira, a "decisão final" dos apoios pontuais ao sector, concedidos a 45 projectos, confirmando os números avançados à agência Lusa, em Fevereiro passado, quando foi conhecido o número de candidaturas.
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Cultura Artes
Segundo a DGArtes, os 800 mil euros disponíveis para os apoios pontuais às artes, para os quais abrira concurso em Novembro de 2012, vão viabilizar 20 projectos no valor de 25 mil euros, 15 projectos de 15 mil euros e 10 de 7.500 euros, correspondendo "integralmente aos objectivos de atribuição de apoios públicos aos melhores projectos nas diversas áreas artísticas".
"Compete à Direcção-Geral das Artes apreciar as candidaturas recepcionadas e, mediante a sua rigorosa análise, propor o financiamento para aquelas que se situam num patamar de excelência artística, e que se encontram vocacionadas para a prossecução dos objectivos de serviço público e das prioridades estratégicas preconizadas", sustentou a DGArtes, sobre o concurso.
Entre os 45 projectos apoiados contam-se o Melographia, do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, um projecto teatral de Manuel Wiborg, uma integral de música portuguesa de compositores portugueses do Quarteto Lopes-Graça, "Free Antígona", da associação Terceira Pessoa, e o Mapa Artístico de Portugal, do Colectivo de Curadores.
O Círculo de Reflexão sobre a Gravura Contemporânea, o Festival de Música Out-Fest, a Associação Plataforma Revólver, o ciclo de concertos ‘Momentum’, da associação Portuguesa de Flautas, os ‘Ecos’ da Osso - Associação Cultural, ‘MacBain’, de Gonçalo Waddington, e "Tanto Mar - Arquitectos Portugueses lá Fora", do AtelierMob, são outros projectos entre os 45 contemplados no concurso.
No final de Fevereiro, quando foram conhecidos os resultados provisórios agora confirmados, várias entidades os contestaram, nomeadamente a PLATEIA - Associação de Profissionais das Artes Cénicas, alegando a exclusão de um terço dos candidatos.
Contactada então pela agência Lusa, a DGArtes não comentou as críticas, tendo destacado que a proposta contemplava "a execução de 100 por cento do montante disponível para atribuição de apoios pontuais", os 800 mil euros anunciados no concurso.
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