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Mensagem do Dia Mundial da Dança defende menos restrições no ensino
O presidente do Conselho Internacional da Dança (CID), Alkis Raftis, defendeu hoje, na mensagem oficial do Dia Mundial da Dança, que os países devem reduzir restrições ao reconhecimento de diplomas para o ensino nesta área.
© DR
Cultura Alkis Raftis
A mensagem foi publicada no sítio online do CID - www.cid-portal.org - entidade criada sob a égide da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) que instituiu o Dia Mundial da Dança em 1982.
"Infelizmente, há organizações nalguns países que tentam limitar o número de professores de dança, fazendo pressão sobre os governos para reconhecerem apenas os diplomas que eles próprios oferecem. Acreditamos que o ensino da dança deveria ser aberto a todos, sem restrições", defende Alkis Raftis.
O presidente do CID assinala que "os media noticiam habitualmente os espetáculos de dança e raramente as aulas, mas aprender a dançar está muito mais difundido do que as performances: o número de pessoas que faz dança em aulas é dez vezes maior do que aqueles que o fazem em palco".
Aponta ainda que a crise económica mundial pouco afetou as escolas de dança: "Poucas escolas fecharam, apesar de algumas terem perdido alunos. Isto prova que a dança está entre as necessidades básicas, e as pessoas preferem reduzir outro tipo de despesas".
"Nada deveria impedir uma pessoa de ensinar, aprender ou interpretar uma forma de arte, seja música, teatro, dança, pintura ou poesia", sustenta, na mensagem oficial.
Por outro lado, o presidente do CID encoraja "todos os que querem estudar e ensinar dança de forma séria, devem obter certificados e diplomas que conquistem a confiança dos alunos".
A data que assinala o Dia Mundial da Dança foi escolhida para recordar o nascimento do coreógrafo francês Jean-Georges Noverre (1727-1810), um dos pioneiros da dança moderna.
Em Portugal, estreiam novas peças dos coreógrafos Rui Horta e Olga Roriz, e realizam-se espetáculos, aulas e 'workshops' de norte a sul do país.
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