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Filipe Pinto-Ribeiro atua na Igreja de Santo António dos Portugueses

O pianista Filipe Pinto-Ribeiro apresenta, no sábado, na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma, o seu mais recente CD, "Piano Sessions", no qual gravou peças de Tchaikovsky, Astor Piazzolla e Eurico Carrapatoso.

Filipe Pinto-Ribeiro atua na Igreja de Santo António dos Portugueses
Notícias ao Minuto

19:13 - 11/02/16 por Lusa

Cultura Pianista

Editado no ano passado, e apresentado pela primeira vez em setembro último, em Lisboa, no Teatro Municipal São Luiz, o duplo CD tem sido mote para uma digressão internacional do pianista português, que já pisou, entre outros, os palcos da Sala María Cristina, em Málaga, na vizinha Espanha, da Usina del Arte, em Buenos Aires, da Salle Gaveau, em Paris, e da Otto-Braun Saal, na capital alemã.

O programa dos concertos consiste no tríptico gravado por Filipe Pinto-Ribeiro, formado pelo ciclo para piano de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, "As estações", opus 37-bis, "Quatro estações de Buenos Aires", de Astor Piazzolla, numa nova versão, composta para o pianista, por Marcelo Nisinman, e as "Quatro últimas estações de Lisboa", de Eurico Carrapatoso, obra dedicada a Filipe Pinto-Ribeiro.

O músico atua no sábado, às 19:00, na Igreja de Santo António dos Portugueses, que tem sido palco de outras manifestações artísticas, nomeadamente de fado, que anualmente marca presença através do guitarrista e compositor Paulo Valentim.

Referindo-se ao álbum, em declarações à Lusa, quando do seu lançamento, em novembro do ano passado, o pianista afirmou: "Este é um projeto muito especial para mim, porque já vem sendo pensado desde os meus tempos de doutoramento, no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, onde tive contacto com a temática das 'Estações', de Tchaikovsky".

Filipe Pinto-Ribeiro pretende colocar em diálogo "a portugalidade de Carrapatoso, o novo tango argentino de Piazzolla e o romantismo russo de Tchaikovsky", ou seja, três ciclos de "estações", "três linguagens, três mundividências e três países que se cruzam", em três diferentes séculos - XXI, XX e XIX.

À múltipla trilogia, o pianista pretende associar as suas raízes portuguesas e uma dimensão que o "tem levado por esse mundo fora", a começar pelos tempos em que fez o doutoramento no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, ao mais recente recital em Buenos Aires, na Argentina.

O CD de Pinto-Ribeiro foi gravado em França, para a etiqueta Paraty, e é distribuído mundialmente pela Harmonia Mundi.

Depois de Roma, Pinto-Ribeiro tem previsto dois concertos, um em Los Angeles, no dia 29 de março, na Universidade da Califórnia, e outro no dia 01 de abril, na First Lutheran Church & School, em Torence, arredores a sul de Los Angeles, no âmbito do ciclo "Classical Crossroads".

Filipe Pinto-Ribeiro é apresentado, pela "Classical Crossroads", como "um dos mais respeitados pianistas portugueses", sendo um dos de maior projeção internacional, depois de Maria João Pires.

Pinto-Ribeiro é diretor artístico do Festival e Academia Verão Clássico, do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e do DSCH - Schostakovich Ensemble.

O músico desenvolve uma intensa atividade solística e camerística, abrangendo um repertório vasto, que se estende do período barroco ao século XXI, e realiza frequentemente concertos, como solista, com orquestras e agrupamentos de câmara, tocando com artistas como Renaud Capuçon, Gary Hoffman, Gérard Caussé, Michel Portal, Sofia Gubaidulina e José Van Dam, entre outros.

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