Lisboa e Porto acolhem a partir desta semana filmes de Andrei Tarkovsky
'Nostalgia', 'O espelho' e 'Solaris' são alguns dos filmes que integram o ciclo retrospetivo da obra do realizadaor russo Andrei Tarkovsky, que começa na quinta-feira no cinema Nimas, em Lisboa, e no Teatro Campo Alegre, Porto.
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Cultura Cinema
A exibidora Medeia Filmes dedicará 2016 ao cinema russo, começando a iniciativa com os filmes de Tarkovsky, um dos 'expoentes máximos na segunda metade do século XX', que filmou a condição humana, a infância, a morte, a memória.
Além dos filmes, em Lisboa o cinema Nimas acolherá uma exposição com 'reproduções fac-símile' de desenhos do guarda-roupa e fotografias inéditas da rodagem de filmes de Tarkovsky na década de 1970, pertencentes ao arquivo de Nelli Fomina, que trabalhou com o cineasta.
Até março poderão ser vistos 'O rolo compressor e o violino' (1960), o filme com o qual concluiu os estudos de cinema, 'A infância de Ivan' (1962), primeira longa-metragem, que lhe valeu o Leão de Ouro no festival de Veneza, e 'Andrei Rublev' (1966) - que abre o ciclo na quinta-feira -, sobre um dos maiores nomes da pintura russa e que foi banido pelas autoridades soviéticas.
Aliás, a relação de Tarkovsky com a União Soviética não foi pacífica. Viu os seus filmes serem censurados e recusados para exibição, enquanto na Europa recebia prémios, nomeadamente em Cannes. Acabou por fazer 'Nostalgia' (1983) em Itália e 'O sacrifício' (1986) - o último filme - na Suécia.
Andrei Tarkovsky morreu no exílio em Paris no final de 1986, aos 54 anos, vítima de cancro.
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