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Orquestra Metropolitana de Lisboa estreia o 'seu' António Pinho Vargas

A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreia hoje o Concerto para violino de António Pinho Vargas, dedicado à memória do violinista arménio Gareguin Aroutiounian, radicado em Portugal na década de 1980 e que foi solista da Orquestra Gulbenkian.

Orquestra Metropolitana de Lisboa estreia o 'seu' António Pinho Vargas
Notícias ao Minuto

06:45 - 07/02/16 por Lusa

Cultura Concerto

A obra resulta de uma encomenda do Centro Cultural de Belém, que acolhe a estreia no Grande Auditório, às 17:00, e vai ter como solista Tamila Kharambura, violinista de origem ucraniana, vencedora do Prémio Maestro Silva Pereira, que vive em Portugal desde a infância.

"A música de António Pinho Vargas interpela-nos para lá da contemplação estética", escreve a Orquestra Metropolitana de Lisboa, na apresentação da obra. "Por isso, e também porque o compositor é uma das mais destacadas personalidades do nosso panorama cultural, na atualidade, esta estreia incendeia expectativas", adianta.

A obra tem quatro andamentos, os dois últimos tocados sem interrupção. O quarto andamento - "Allegro, transição e lamento" - segundo o compositor, "resume, o sentido da dedicatória e da sua lição".

O violinista nasceu na Arménia, em 1951, quando o país era uma das repúblicas da antiga União Soviética, cerca de quatro décadas após o massacre ocorrido durante a Grande Guerra de 1914-18.

Para António Pinho Vargas, que se cruzou com Aroutiounian no corpo docente da Escola Superior de Música de Lisboa, o violinista foi "um professor excecional e um homem notável [que] deixou marcas em todos" com quem se cruzou.

Além da estreia do Concerto para violino e orquestra de Pinho Vargas, a Orquestra Metropolitana de Lisboa interpreta ainda a 9.ª Sinfonia, "Coral", de Beethoven, com o coro Voces Caelestes, do maestro Sérgio Fontão, a soprano Liliana Nogueira, a meio-soprano Cátia Moreso, o tenor Marco Alves dos Santos e o barítono José Corvelo, sob a direção de Garry Walker.

"Sete retratos de dor", para violoncelo e orquestra, "Three political events", para orquestra, a oratória "Judas", o quarteto "Monodia - quase um requiem", as peças corais "Magnificat" e "De profundis" e a ópera "Outro fim" são algumas das obras mais recentes de António Pinho Vargas.

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