Coimbra celebra 250 anos do nascimento do poeta Bocage
Coimbra vai assinalar os 250 anos do nascimento do poeta Bocage, na segunda-feira, com um programa que inclui uma conferência e a apresentação de um livro de Daniel Pires, presidente do Centro de Estudos Bocageanos.
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Cultura Iniciativa
"Há uma grande cumplicidade entre o povo português e o Bocage", disse hoje à agência Lusa um dos organizadores da iniciativa, o médico Manuel Seixas, ressalvando, contudo, que o intelectual nascido em Setúbal "não é só um libertino e um boémio".
Como poeta, Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (1765-1805), que morreu com 40 anos, em Lisboa, a 21 de dezembro, "é principalmente um sonetista, mas a sua obra é imensa", disse.
"Todo o país o país se revê" nesta figura do iluminismo português, afirmou Manuel Seixas, da Pro Associação 8 de Maio, que organiza o programa em conjunto com o Ateneu de Coimbra, que está a comemorar 75 anos.
Elmano Sadino, como também é conhecido Bocage, por ter nascido na região do rio Sado, celebrizou-se "pela forma como satirizava a sociedade do seu tempo, os poderosos e a hipocrisia dos costumes", mas trabalhou também como dramaturgo e tradutor, enfatizou.
O programa "O verbo e a memória -- Encontro com Bocage" realiza-se na segunda-feira, às 18:00, no Café Santa Cruz, na Baixa de Coimbra.
Além da conferência por Daniel Pires, que apresenta ainda o seu livro "Bocage -- A imagem e o verbo", o encontro inclui a declamação de poesia e a interpretação de uma das músicas da Revolução Francesa, "Ça ira", pelos músicos Virgílio Caseiro e Rui Paulo.
A iniciativa é apoiada pela Secção de Escrita e Leitura da Associação Académica de Coimbra e pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda.
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