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No Magafest, a música portuguesa cabe numa sala de estar

Norberto Lobo, Lula Pena e Carlos Bica são alguns dos músicos que vão atuar no sábado, na Casa Independente, em Lisboa, para celebrar dois anos do projeto "Maga Sessions", feito de pequenos concertos numa sala de estar.

No Magafest, a música portuguesa cabe numa sala de estar
Notícias ao Minuto

14:30 - 04/09/15 por Lusa

Cultura Lisboa

As "Maga Sessions", surgidas em 2012, são concertos de música portuguesa que acontecem uma vez por mês na casa da designer Inês Magalhães, em Lisboa, numa sala onde cabem cerca de 80 pessoas. Para assinalar esses serões, pelo segundo ano consecutivo, os concertos transitam dessa sala para a Casa Independente e o Magafest.

"Eu tenho muitos amigos músicos, que já passavam cá por casa em serões musicais. Em 2012, quando se começou a sentir mais a crise e eu tinha pouco dinheiro para ver concertos, a minha sala começou a ser um ponto de encontro. E assim surgiram as 'Maga Sessions'", contou à Lusa a criadora do projeto, Inês Magalhães.

Foi uma coisa "um pouco inconsequente", admitiu a designer, até porque já aconteceu ficar gente à porta, mas estas sessões reduzem a escala dos concertos a uma sala de quarenta metros quadrados e implicam uma maior proximidade e relação entre artistas e público.

"Acho que as pessoas estão atentas às escolhas [de cada sessão mensal] e procuram uma experiência, porque por aqui passa jazz, música indie, experimental, não sigo uma linha ou um género musical no que escolho", disse.

Pelo segundo ano consecutivo, Inês Magalhães celebra estas "Maga Sessions" com o Magafest, num outro espaço que tem semelhanças com a casa que habita, mas é maior: a Casa Independente, onde, no sábado, vão atuar os guitarristas Filho da Mãe e Norberto Lobo, o contrabaixista Carlos Bica, Minta & The Brook Trout, Lula Pena, Garcia da Selva, Jibóia, Simão e Silence Is a Boy.

Com a divulgação das "Maga Sessions", há alturas em que há mais do que um concerto por mês, porque Inês Magalhães tem recebido cada vez mais propostas de artistas que querem atuar neste formato mais intimista. Tem já sessões agendadas até janeiro.

"Sou eu que recebo as pessoas, faço a divulgação, os cartazes, sou técnica de som e gravo, se for preciso", afirmou.

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