Escritor Samuel Pisar morre em Nova Iorque
O advogado e escritor norte-americano Samuel Pisar, um dos mais jovens sobreviventes dos campos de extermínio nazis, morreu na segunda-feira, em Nova Iorque, divulgou hoje o Conselho Representativo das Instituições Judaicas de França (CRIF).
© Global Imagens
Cultura Estados Unidos
"Ele foi um dos poucos sobreviventes que ficou muito conhecido, além de Elie Wiesel (escritor) e de Simone Veil (política francesa)", declarou à agência de notícias francesa AFP o presidente do CRIF, Roger Cukierman, referindo ainda que perdeu "um amigo".
Nascido em Bialystok (atualmente na Polónia), a 18 de março de 1929, Samuel Pisar foi deportado para o campo de Majdanek, depois para Auschwitz e Dachau, de onde foi libertado aos 16 anos.
Pisar, que morreu aos 86 anos, contou sua experiência nos campos nazis nas suas memórias, no livro "O Sangue da Esperança".
Advogado internacional renomado e escritor, Samuel Pisar foi também nos anos de 1960, conselheiro do Presidente norte-americano John Kennedy para o comércio internacional.
Cidadão norte-americano, Pisar também era bem conhecido em França, onde viveu por várias vezes, e foi condecorado com a Legião de Honra, o mais prestigiado galardão honorífico do país.
Várias personalidades do mundo político internacional manifestaram pesar pela morte de Samuel Pisar, tendo o Presidente francês, François Hollande, em comunicado, referindo-se a Pisar como "um homem com um destino excecional, que cruzou as tragédias do século passado com uma coragem e uma sede única para a vida e para fazer avançar o mundo".
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