As primeiras apresentações agendadas para sexta-feira e sábado foram canceladas por ainda estarem a ser dados "os últimos retoques", segundo a produção, mas a sessão da noite de sábado mantém-se programada.
Promovido como "o maior espetáculo de magia das últimas décadas", terá números de ilusionismo, escapismo, truques com recurso a tecnologia e outros feitos sem qualquer recurso senão a técnicas simples de prestidigitação.
Dirigido por Anthony Owen, produtor premiado por vários programas televisivos de magia, "Impossible" vai reunir oito artistas internacionais no mesmo palco pela primeira vez: Jonathan Goodwin, inglês Chris Cox, Katherine Mills, Ben Hart, Jamie Allan, Magical Bones, Ali Cook e Luís de Matos.
Luís de Matos, que em 2010 participou no programa "Magicians" na estação televisiva britânica BBC, é apresentado como autor de "proezas audaciosas e capaz de fazer desaparecer automóveis".
O seu prestígio é reconhecido pelos britânicos e em 2013 recebeu do centenário The Magic Circle [Círculo Mágico] em Londres o "Prémio David Devant", fazendo dele o mais jovem galardoado com esta distinção e também o primeiro fora do espaço anglo-saxónico.
O ilusionista, de 44 anos, nascido em Maputo, Moçambique, mas que cresceu em Coimbra, ganhou o seu primeiro prémio no Festival de Magia da Figueira da Foz, com 16 anos de idade.
Em 1990 conquistou o primeiro de três "Award of Merit", atribuídos pela Academia de Artes Mágicas de Hollywood, que em 1999 o considerou "Mágico do Ano".
Em 2010, Luís de Matos conquistou, pela segunda vez, o "Prémio Merlin", atribuído pela Sociedade Internacional de Mágicos, a maior organização mundial, que representa cerca de 40 mil mágicos.
O espetáculo "Impossible" permanece em cena no Teatro Noel Coward até 29 de agosto.
