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Congresso sobre culturas musicais 'underground' volta ao Porto

O congresso internacional "Keep it simple, make it fast!" vai ter a sua segunda edição a partir de terça-feira no Porto, um evento que a organização garantiu hoje ser para continuar.

Congresso sobre culturas musicais 'underground' volta ao Porto
Notícias ao Minuto

23:20 - 06/07/15 por Lusa

Cultura Música

Em declarações à Lusa, a organizadora Paula Guerra disse que contam com mais de 230 inscritos para o evento deste ano, havendo "uma expectativa de que é para continuar".

Apesar do início formal na terça-feira no Rivoli, o congresso "Keep it simple, make it fast! Crossing borders of underground music scenes" (traduzido do inglês como "Mantém-no simples, fá-lo rápido! Cruzando as fronteiras das cenas musicais 'underground'") arranca de forma mais intensa na próxima segunda-feira na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Até dia 17 de julho, o Porto vai receber vários convidados estrangeiros, exposições, diversos lançamentos de livros, concertos e inúmeras palestras e sessões de discussão sobre culturas musicais 'underground' como o punk.

Por entre as múltiplas sessões do programa, o evento vai acolher, no dia 14 deste mês, a estreia do documentário "Bastardos: Trajetos do punk português (1977-2014)", no Rivoli Teatro Municipal, realizado no âmbito do projeto que dá nome ao congresso e que vai estar disponível no YouTube a partir do dia da estreia.

"Para além de toda a componente de livros e artigos tínhamos como objetivo fazer um documentário que tivesse uma lógica pedagógica. Vai ficar disponível dia 14 de julho, foi feito por nós, recolhemos as imagens, fizemos as entrevistas", disse Paula Guerra, que sublinhou o apoio à edição dado por Eduardo Morais.

Paula Guerra referiu que se trata de "um programa muito irrecusável para quem gosta destas coisas e mesmo a Faculdade de Letras vai estar uma semana muito transmutada".

O congresso vai ter como principais oradores Andy Bennett, Dave Laing, Dick Hebdige, Mary Fogarty, Matthew Worley e Paul Hodkinson.

"Mantendo o foco na música 'underground' e nas suas possibilidades criativas para a resistência e DIY, alargamos a análise das cenas musicais considerando a interceção e o debate com outros campos culturais, artísticos e criativos (cinema e vídeo, graffiti e arte de rua; teatro e artes performativas; literatura e poesia; rádio; design gráfico, ilustração, cartoon e banda desenhada; etc", pode ler-se na página do congresso.

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