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Prémios Internacionais Terras sem Sombra são hoje entregues
Os Prémios Internacionais Terras sem Sombra são hoje entregues a Ismael de la Cuesta, na área da Música, ao Centro Nacional de Cultura, em Património, e ao programa World Wide Fund for Nature-Mediterrâneo, em Biodiversidade.
© PixaBay
Cultura Sines
Os prémios são entregues hoje, pelas 17:00, no Centro de Artes de Sines, numa cerimónia presidida pelo duque de Noto, Pedro de Borbón-Duas Sicílias.
Ismael Fernández de la Cuesta, ex-diretor da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, em Espanha, é musicólogo e "intérprete reconhecido internacionalmente, com bibliografia extensa, em particular sobre o canto gregoriano e a música medieval", disse à Lusa o diretor-geral do Festival, José António Falcão.
O distinguido, de 75 anos, é especialista em canto gregoriano, doutorado em Teologia pela Universidade Católica de Angers, em França, foi, até 2011, catedrático de Gregoriano no Real Conservatório Superior de Música de Madrid, e presidiu à Sociedade Espanhola de Musicologia, da qual é membro perpétuo. Em 1980 publicou a obra completa dos trovadores occitanos, "Las cançons dels trobadors".
O Centro Nacional de Cultura celebra 70 anos e é distinguido "considerando os muito notáveis serviços prestados à causa patrimonial, no país e no estrangeiro", disse José António Falcão.
O World Wide Fund for Nature (WWF), uma organização não-governamental, fundada em 1961, intervém em Portugal desde 1995, tendo estado envolvido na constituição do Parque Natural do Vale do Guadiana. Em 1999, lançou a iniciativa "Um cordão verde para o sul de Portugal", um "projeto de referência na área da conservação de ecossistemas prioritários", segundo a mesma fonte.
Em 2004, no âmbito do Programa Sobreiro, que visa a proteção, recuperação e gestão dos montados de sobreiro no Mediterrâneo, o WWF constituiu uma equipa permanente para Portugal.
No domingo pelas 13:00, também em Sines, e no âmbito encerramento do festival, o "chef" espanhol César Martín, apresenta uma ementa ibérica com ingredientes alentejanos.
O Festival, organizado pela diocese de Beja, iniciou-se em março passado e apresentou uma programação em oito concelhos baixo-alentejanos, aos quais assistiram 8.258 pessoas, e contou ainda com 1.063 voluntários que participaram em ações "probiodiversidade".
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