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Lisboa acolhe este mês primeiro Mercado de Música Independente

Mais de vinte editoras independentes participarão este mês no primeiro Mercado de Música Independente, em Lisboa, uma iniciativa que acontece num "momento entusiasmante" da música portuguesa, disse à Lusa Rui Miguel Abreu, da organização.

Lisboa acolhe este mês primeiro Mercado de Música Independente
Notícias ao Minuto

14:37 - 01/04/15 por Lusa

Cultura Editoras

Organizado em parceria pela junta de freguesia de Santo António, o Mercado da Música Independente decorrerá de 24 a 26 de abril no Picadeiro Real, do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

Está confirmada a presença de 25 editoras portuguesas de todo o país, como a Metronomo, Mbari, AmorFúria, Meifumado, FlorCaveira, Groovie Records e Hey Pachuco!, para venda de discos e promoção de artistas com pequenas atuações no local.

"O mercado é uma conjugação de vários fatores. Já tinha sido pensado em 2014, como uma espécie de colagem ao Record Store Day, que tem a intenção de levar as pessoas às lojas, mas depois em Londres aconteceu também o 'Independent Label Market' e fez todo o sentido pensar numa coisa semelhante cá", disse Rui Miguel Abreu.

De acordo com o organizador, este mercado espelha o momento atual "entusiasmante" da produção discográfica portuguesa: "Têm saído imensos discos e há um tecido importante de editoras. A vanguarda da música pop portuguesa atual está nas editoras independentes".

Rui Miguel Abreu dá como exemplo artistas como os GNR, que editaram o mais recente álbum em edição própria, pela Indiefada, B Fachada, Capicua, ou as editoras FlorCaveira e AmorFúria.

Além da participação das editoras portuguesas, o mercado contará com uma editora internacional convidada, a norte-americana Drag City, "casa de Bill Callahan, Royal Trux, Joanna Newson ou, entre tantos outros artistas de relevo, Bonnie Prince Billy e Alasdair Roberts", refere a organização.

A abertura do mercado, a 24 de abril, contará com várias atuações, entre as quais a de Alasdair Roberts, músico escocês que editou este ano o mais recente álbum, homónimo.

Para Rui Miguel Abreu, nos últimos anos operou-se uma mudança no panorama da música portuguesa, com os artistas menos dependentes das grandes editoras: "Houve uma expansão com a Internet e a tecnologia facilitou bastante as coisas, permitindo um maior acesso às ferramentas de produção".

Se o mercado correr bem, a organização pretende que este aconteça duas vezes por ano.

Para a Junta de Freguesia de Santo António, o Mercado da Música Independente é "mais uma iniciativa de aproximação" às pessoas do bairro, na faixa etária entre os 20 e os 50 anos, disse à Lusa Filipa Veiga, do departamento de cultura.

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