Amigos do Coliseu aprovam remuneração da direção
A Associação dos Amigos do Coliseu do Porto aprovou hoje, por maioria, a alteração dos estatutos daquela entidade, permitindo a remuneração do presidente e o aumento do valor das quotas dos associados.
© Lusa
Cultura Porto
"A mensagem fundamental que sai daqui é que é necessário que o Coliseu continue a esforçar-se no sentido de chamar os associados, não apenas os coletivos, mas os individuais e cada vez mais através do seu crescimento também a cidade do Porto poder prestigiar-se com este equipamento", disse aos jornalistas o presidente da mesa da assembleia-geral, Amorim Pereira.
A reunião contou com o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, para além dos representantes dos três principais associados (Conselho Metropolitano do Porto, Câmara Municipal do Porto e Secretário de Estado da Cultura) e entidades como a Associação Comercial do Porto, cujo presidente marcou presença.
"Penso que a presença do presidente da Câmara de Matosinhos tem, para além de um aspeto institucional, também um aspeto simbólico de apoio àquilo que no fundo resultou de uma unanimidade da área metropolitana no próprio dia de hoje relativamente a matérias que estavam hoje em discussão", referiu Amorim Pereira.
Sobre o facto de o cargo do presidente da associação, Eduardo Paz Barroso, passar a ser remunerado, Amorim Pereira frisou tratar-se de algo que pode ser visto como uma "proteção" para os associados, que agora podem pedir contas à direção.
O Conselho Metropolitano do Porto (CmP) aprovou hoje por unanimidade a revisão dos estatutos do Coliseu do Porto para remunerar o novo presidente da entidade gestora da sala de espetáculos e o aumento das quotas dos associados individuais.
Quanto ao parecer que coloca impedimentos legais ao apoio financeiro do Conselho Metropolitano ao Coliseu do Porto, o presidente do CmP, Hermínio Loureiro, esclareceu que a "questão está ultrapassada" porque cada município o fará "individualmente".
A entrada de Paz Barroso no Coliseu do Porto coincidiu com o anúncio de que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, presidida por Pedro Santana Lopes, iria apoiar, ainda em 2014, aquele espaço com cem mil euros.
Santana Lopes mostrou disponibilidade para renovar o apoio de cem mil euros em 2015 se "os parceiros" também aumentassem a participação financeira.
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