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Reeditadas as memórias de Iva Delgado sobre o seu pai

A Editorial Caminho reeditou este mês ?Meu pai o general sem medo. Memórias de Iva Delgado?, com um novo prólogo da autora, no qual refere, sobre o desfiar de recordações, o "filme em bruto" da existência familiar.

Reeditadas as memórias de Iva Delgado sobre o seu pai
Notícias ao Minuto

20:18 - 20/02/15 por Lusa

Cultura Literatura

"Existe alguma experiência de memórias enterradas que subitamente vêm a superficie, espoletadas por um acaso momentâneo, por uma palavra inesperada, uma fotografiauam esquina", escreve a autora. Iva Delgado afirma que, para esta obra, contou com a memória da sua mãe, que morreu já tendo ultrapassado os 100 anos, reconhecendo que, em algumas evocações, lhes falta "a essência" e "são só detalhes".

"Neste livro há um pouco de tudo o que resta dos salvados da memória que se constrói pela escrita", atesta Iva Delgado, que aponta o seu pai como "um mito do século XX".

O corpo do general, elevado a título póstumo, à partente de marechal, depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, encontra-se desde outubro de 1995 no Panteão Nacional, em Lisboa, ao lado de presidentes da República como Manuel de Arriga, Sidónio Pais e Óscar Carmona, de escritores como Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro e Sophia de Mello Breyner Andresen e da fadista Amália Rodrigues.

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