Livro aponta "dias perigosos" na História de Portugal
O investigador Sérgio Luís de Carvalho selecionou um conjunto de datas, entre 1128 e 1974, em que foram tomadas decisões ou aconteceram situações que "forjaram o destino de Portugal" e coligiu-as na obra "Os Dias Mais Perigoso da Nossa História".
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Cultura Compilação
"Dias de luta e revolta, mas também dias de compromisso e de união", escreve o autor numa nota prévia com que abre o livro, considerando que "o facto de ainda sermos um país independente e soberano (embora nem sempre como desejávamos), após tanto tempo de confrontos com nações mais poderosas e circunstâncias muitas vezes tão adversas, prova, afinal, que nos desenvencilhámos bem na maioria desses tais dias perigosos".
Sobre cada dia escolhido -- "sempre discutível" -- há "um texto de apresentação com uma citação, narração desse dia e uma referência bibliográfica de apoio".
No total foram escolhidas 57 datas, desde a Batalha de S. Mamede, a 24 de junho de 1128 -- "o dia em que foi a primeira tarde portuguesa", até à "implantação da democracia em Portugal", no dia 25 de Abril de 1974 -- "o dia em que o dia foi inicial, inteiro e limpo", lê-se na obra, que cita o poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.
A cronologia apresentada divide-se em três partes: época medieval, moderna e contemporânea e, entre outras, foram escolhidas as datas da fundação da Ordem de Cristo (14 de março de 1319), da conquista de Ceuta, no norte de África (22 de agosto de 1415), do início da reconquista de Angola e do Brasil aos holandeses, respetivamente, 12 de julho de 1648 e 19 de fevereiro de 1689, da batalha da Asseiceira (16 de maio de 1834) e da proclamação da República (05 de outubro de 1910).
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