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Funeral de Espiga Pinto realiza-se sexta-feira em Vila Viçosa

O funeral do artista plástico Espiga Pinto, que morreu na quarta-feira aos 74 anos, no Porto, realiza-se na sexta-feira em Vila Viçosa, revelou à agência Lusa o filho.

Funeral de Espiga Pinto realiza-se sexta-feira em Vila Viçosa
Notícias ao Minuto

15:18 - 02/10/14 por Lusa

Cultura Artistas

O corpo do artista plástico seguirá ainda hoje do Porto para Vila Viçosa, de onde era natural, e o funeral acontecerá na sexta-feira a partir das 15:00, saindo da Igreja da Nossa Senhora da Conceição para o cemitério local.

Espiga Pinto ganhou, entre outros galardões, o Prémio da Bienal de São Paulo (Brasil) em 1973, para cenários do bailado "A Dulcineia", da Fundação Calouste Gulbenkian. O pintou e escultor, foi aliás, bolseiro de pintura da fundação em 1973 e 1974.

Segundo informação no blogue pessoal, Espiga Pinto realizou mais de 80 exposições individuais e "inúmeras coletivas". A sua primeira exposição data de 1959, na Galeria Pórtico, em Lisboa.

Em 2010, a Galeria S. Mamede, em Lisboa, apresentou a exposição retrospetiva "Do meu início (1959-1966)".

Espiga Pinto realizou trabalhos nas áreas da pintura, desenho, escultura e medalhística, entre outras, tem esculturas expostas em Lisboa e Miraflores e está representado em coleções nacionais e estrangeiras, particulares e públicas, nomeadamente no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, da Fundação Calouste Gulbenkian, no Museu do Desporto e no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, em Lisboa.

Espiga Pinto foi distinguido também com o Prémio de Pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa, em 1987, e com o Prémio Coty, dos Estados Unidos, em 2000, pela "Melhor Moeda" (Comemorativa do Planeta Terra).

A lista de distinções do artista é longa e inclui, entre outros prémios, o Prémio Anual de Imprensa (1970), da Casa da Imprensa, o da Embaixada de Portugal (1973) em Brasília, o Prémio de realização de escultura Marconi (1992).

O artista foi professor de Desenho Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE), em Lisboa, de 1979 a 1987, foi membro da Academia Nacional de Belas Artes e sócio da Federação Internacional da Medalha.

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