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Nova lei de proteção de direitos de autor já foi publicada

O Governo publicou na sexta-feira, ao final do dia, a nova legislação de proteção de direitos de autor e direitos conexos, que causou polémica por introduzir uma taxa sobre equipamentos eletrónicos, no âmbito da lei da Cópia Privada.

Nova lei de proteção de direitos de autor já foi publicada
Notícias ao Minuto

13:35 - 30/08/14 por Lusa

Cultura Diário da República

A legislação foi publicada em suplemento do Diário da República ao final do dia de sexta-feira.

O Governo aprovou na passada semana um conjunto de diplomas na área dos direitos de autor e conexos e um plano de combate à violação destes direitos, entre os quais a cópia privada.

Uma das propostas de lei aprovada é sobre a cópia privada que atualiza a legislação sobre a compensação monetária de direitos a autores e artistas.

No final da reunião do conselho de ministros, o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, defendeu a necessidade desta lei pelo facto de a maioria dos aparelhos eletrónicos sobre os quais incidia a anterior legislação estarem obsoletos.

A lei da Cópia Privada "atualiza a tabela de compensação equitativa [...] de acordo com a evolução tecnológica ocorrida desde a primeira alteração legislativa à legislação em vigor", segundo comunicado do conselho de ministros.

Segundo a anterior legislação a taxa que constituía a compensação monetária para autores e artistas inicia, maioritariamente, sobre aparelhos analógicos, e este novo diploma inclui os diferentes suportes digitais como "smartphones", "tablets" e "pens", entre outros.

Em declarações à imprensa, Barreto Xavier, reconheceu a complexidade da lei, mas realçou que esta transpõe uma diretiva comunitária, e põe Portugal "em sintonia com a União Europeia".

Segundo o governante está previsto que, com a nova lei, haja um encaixe de 15 milhões de euros, e "caso haja um excedente, este reverte para o Fundo do Fomento Cultural".

Na sequência da aprovação da legislação a Associação dos sectores eletrónico e fotográfico considerou "totalmente inaceitável" a proposta de lei da Cópia Privada, alegando que esta terá "consequências lesivas para a economia e para os consumidores".

Segundo contas feitas na altura pela Associação Empresarial do Sectores Elétrico, Eletrodoméstico, Fotográfico e Eletrónico (AGEFE) os consumidores poderiam ter que vir a pagar uma taxa superior a 30 euros pela compra de um telemóvel, mas o Governo veio depois garantir que as taxas a aplicar não excedem os 20 euros.

Por seu lado, as entidades de gestão dos direitos de autor, que representam as várias facetas da cultura, congratularam-se com a aprovação de uma nova lei para o setor, que consideram mais transparente, eficiente, ágil e justa.

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