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Killimanjaro sentem 'mimo enorme' na estreia no festival

Os barcelenses Killimanjaro atuaram no festival Paredes de Coura pela primeira vez na sexta-feira, o que para o jovem trio com um álbum representa um "enorme mimo" que respondeu à dúvida sobre se o festival seria "mesmo incrível".

Killimanjaro sentem 'mimo enorme' na estreia no festival
Notícias ao Minuto

12:22 - 23/08/14 por Lusa

Cultura Paredes de Coura

Depois de terem atuado em Paredes de Coura há dois anos, mas não no festival, naquilo que o vocalista José Gomes classificou como um "concerto clandestino" (que ainda assim consideraram o melhor que deram) o trio de rock psicadélico disse não estar a contar com tamanha adesão do público.

Como o também guitarrista José Gomes disse durante o concerto, que abriu o dia de sexta-feira no palco principal, era "um bocado estúpido" ser a primeira vez que punham pé no festival e ser logo para tocar, mas assim foi, um sentimento confirmado pelo baterista Joni Dores: "Quando as pessoas nos perguntavam o que é que podiam esperar do concerto nós não conseguíamos dizer porque o nosso primeiro dia em Paredes [de Coura] foi ontem, hoje [sexta-feira] tocámos, abrimos o palco principal e não dá para definir".

Banda criada em 2011 no centro da dinâmica de rock psicadélico de Barcelos, os Killimanjaro reúnem dois elementos de 19 anos e um de 26 e contam já com um álbum, intitulado "Hook" e lançado este ano pela Lovers & Lollypops.

"Em Barcelos, devido àquilo que é a agenda cultural ao longo do ano, há outra consciência musical, é normal que as bandas lá sejam 'estrangeiradas' e nós os três pessoalmente admiramos e sentimo-nos influenciados por aquilo que foi a vaga de 'stoner' na Europa, mas apesar disso sentimo-nos um bocado à parte", explicou à Lusa o baixista Luís Masquete numa entrevista na noite depois do concerto.

Joni Dores referiu que acabou agora a licenciatura, enquanto Luís e José estão a estudar, no Porto e em Braga, tendo ensaiado apenas aos fins de semana nos últimos três anos.

"Felizmente, estes mimos que vamos tendo como o mimo enorme que é vir tocar a Paredes de Coura tornam-nos muito preenchidos, em que todo o esforço é válido e vale tudo a pena", confessou o baterista da banda.

O vocalista recordou as vezes que lhe disseram o quão "incrível" era o festival e em que reagia com a dúvida de "será que é ou será que estão a falar mais do que é?", encontrando agora a resposta à questão: "Percebemos que é mesmo incrível e o concerto foi fixe e sentimos um prazer e uma cena honesta de estarmos aqui, é incrível poder tocar aqui num festival como este".

Sobre o trabalho vindouro, José Gomes disse esperar que ainda haja gravações este ano ou no começo do próximo do que poderá ser, aos olhos de Luís Masquete, "o grande salto da banda" e o momento em que deixam de ser apelidados de 'stoner'.

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