Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
19º
MIN 15º MÁX 21º

Libération dedica duas páginas à Arte Bruta portuguesa

O jornal francês Libération dedicou duas páginas da sua edição de hoje à "notável coleção" de Arte Bruta da Oliva Creative Factory, apelidando-a de uma "ressurreição", dado o seu carácter raro no mundo e único a sul de Paris.

Libération dedica duas páginas à Arte Bruta portuguesa
Notícias ao Minuto

22:11 - 21/08/14 por Lusa

Cultura Coleção

Em causa está o espólio cedido pelos colecionadores internacionais Richard Treger e António Saint Silvestre ao Núcleo de Arte do mais recente equipamento cultural de S. João da Madeira, que em maio se tornou num dos poucos espaços museológicos do mundo a dispor de uma coleção do género e o único nessas condições na Península Ibérica.

"Ressureição", lê-se no arranque do artigo da enviada especial Stéphanie Estournet. "Perto do Porto, as belas coleções de Richard Treger e António Saint Silvestre inauguram o primeiro museu do país consagrado ao género", continua o artigo.

A autora afirma que essa é "uma coleção notável de 600 peças de Arte Bruta e Arte Singular" e cita depois Christian Berst, que, enquanto comissário da mostra, defende que este é "um segmento da arte ainda inexplorado por uma grande parte do público".

Ilustrado por fotos de obras patentes nesse museu de arte contemporânea e por um pequeno mapa de Portugal, o artigo do Libération inclui ainda um texto autónomo sobre "a revolução cultural" operada na Oliva.

"Construída em 1925, a antiga fábrica de máquinas de costura, símbolo de uma indústria outrora florescente, ressuscita do abandono para a vocação artística", escreve Stéphanie Estournet.

A autora menciona depois "os raros visitantes" do espaço e a "habilmente evitada" questão do financiamento, para concluir que "o projeto ficará completo em 2020".

"Até lá, diferentes seminários profissionais, programas em parceria com escolas, um festival de ilustração e uma exposição de fotografia - associados à qualidade das coleções presentes no museu - permitirão a S. João da Madeira retomar a notoriedade de outros tempos", anuncia a enviada especial do Libération.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório