Marvão vai candidatar-se a Património Mundial da UNESCO

A Câmara de Marvão vai avançar com uma nova candidatura a Património Mundial pela UNESCO, após ter assegurado financiamento para a elaboração do dossier, disse hoje à Lusa o vereador José Manuel Pires.

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Lusa
29/08/2013 17:53 ‧ 29/08/2013 por Lusa

Cultura

Vereadores

Vamos lançar uma nova estratégia sobre a candidatura. Nunca estivemos apetrechados em termos de equipa para que seja um projeto ganhador”, admitiu o vereador em declarações à agência Lusa.

De acordo com o autarca, a apresentação do novo projeto vai ocorrer no dia 06 de setembro, na Câmara Municipal de Marvão.

“A equipa que vai estar a trabalhar connosco trabalhou com a candidatura da ilha do Pico, do Douro vinhateiro e está também a trabalhar na candidatura do montado, uma equipa que oferece toda a confiança”, sublinhou.

O financiamento para a candidatura de Marvão a Património Mundial pela UNESCO foi adquirido através do programa InAlentejo, que comparticipa o projeto em “85 por cento” sendo que a elaboração do dossier implica um investimento de “200 mil euros”.

A candidatura a Património Mundial pela UNESCO conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e do embaixador de Malta na UNESCO e presidente do Comité Internacional das Cidades Históricas (CIVVIH), organismo integrado no Conselho Mundial de Monumentos e Sítios (ICOMOS),Ray Bondin.

Marvão decidiu retirar a candidatura a Património da Humanidade, em junho de 2006, para evitar a sua anulação, depois de o ICOMOS (Conselho Mundial de Monumentos e Sítios), um órgão consultivo da UNESCO que propõe os bens para a classificação de Património Cultural da Humanidade, ter dado parecer negativo.

Conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, recebeu o primeiro foral, concedido por D. Sancho II, em 1226.

A sua importância como centro militar foi testada nos séculos XII e XIII e mais tarde serviu de "sentinela" atenta às disputas territoriais com Castela.

Do seu vasto património cultural consta o castelo (Monumento Nacional), uma imponente obra da arquitetura militar, cuja atual configuração remonta, em grande parte, ao reinado de D. Dinis.

Realce também para a Rua do Espírito Santo (Antiga Rua Direita), onde ainda se conserva a casa do Governador, além dos ferros forjados em destaque nos varandins graníticos.

A Igreja do Espírito Santo, com um portal renascentista e uma janela Manuelina, e o Pelourinho do século XVI (Imóvel de Interesse Público) fazem igualmente parte do património local, tal como o Convento de N. S. da Estrela, por onde passou a ordem dos Franciscanos.

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